Rogério Sarmento

Rogério Sarmento

30 x 42 x 115 cm

Escultura em Ferro Ponteado

Obra de Rogério Sarmento
GUAIAMUM. Obra de Rogério Sarmento

O escultor alagoano Rogério Sarmento é a cara da arte urbana de Maceió. De seu trabalho e experimentações com ferro, metal galvanizado e a cor dos pincéis (ou tinta automotiva), saem esculturas enormes e marcantes que emolduram o traçado da cidade.

As esculturas de Rogério são uma marca na paisagem. Quem chega à capital, do aeroporto já encontra uma estátua de Zumbi em ferros recortados, delineando o corpo do líder negro.

É tridimensional. É a arte urbana no ferro que chega forte em Maceió. São mais de dez esculturas de Rogério Sarmento espalhadas pela cidade. Elas vêm sendo construídas desde 2008 em sua oficina em Palmeira dos Índios, no agreste alagoano. Tudo começou quando o intrépido escultor pensou em unir a arte de seu fazer à arte popular, o folclore alagoano.

“Minha arte é contemporânea, é cosmopolita, se considerarmos uma Maceió com mais de 1 milhão de habitantes. Os folguedos são históricos, mas minhas esculturas os transformam dando evidência e visibilidade, e o público gosta e interage. São peças móveis, como as fitas do guerreiro e a saia da pastora que todo mundo gosta de rodar”, diz Sarmento.

Mas para chegar à arte do ferro, Rogério Sarmento passou primeiro pela fotografia, nos anos 1980 e 1990, quando fez fotos para as revistas Veja e Cláudia, e fotografava a socialites de Maceió.

A arte sempre esteve presente na família de Rogério. Sua mãe, Solange, nas artes do design, o pai, Railton, nas artes gráficas e os irmãos, Railton Filho e Felipe, já são realidade nas artes plásticas alagoana. Tudo parece crer que esse DNA vem de longe: o avô materno, um mestre do ferro. Nos anos 1950, ele foi inventor do mosquiteiro de mola da época. “Ganhou muito dinheiro, ficou rico vendendo o modelo para todo o país”, explica o artista.

Com mais de 12 anos no manejo do ferro e da madeira, Rogerio, nascido em Maceió, se especializou na instalação de ambientes em hotéis de luxo, recheados de peças suas, e montagens de exposições e feiras.

“Sou apaixonado pelo que faço e faço todo dia. É uma questão de perseverança e luta. O artista é aquele que acorda cedo, vai trabalhar cedo e faz sua obra com amor. Tem que ser um monstro para lutar contra as pedras no caminho. E a arte fica ainda mais maravilhosa quando ela vai ao povo, onde o povo está”, pondera Sarmento.

Obras do artista

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