A fotógrafa documentarista, realizadora audiovisual e designer, Flávia Correia, entrou em cena na arte alagoana e brasileira a partir dos anos 2000.
Filha da consagrada escultora alagoana, Marta Arruda, desde pequena, Flávia se deparou com o mundo das artes.
Em 2002, formou-se em Design Gráfico na Austrália, no Hunter Institute of Technology. Quando voltou para o Brasil, a artista chegou a trabalhar em uma agência de publicidade em Maceió, mas em seis meses descobriu que preferia projetos mais conectados com a área artística e cultural. Foi assim que começou seus trabalhos como autônoma, criando capas de CDs, catálogos de exposições e portfólios de artistas.
Em 2007, mudou-se para o Rio de Janeiro e trabalhou com design, direção de fotografia, still e making of para documentários. Na capital fluminense, ela coordenou a produção de material gráfico e minidocumentários para o Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural, no Museu do Folclore.
Ninguém fica indiferente ao que Flavia cria e produz pois existe correndo em suas veias um DNA esplendido de originalidade, dedicação e luta.
De volta à Maceió, Flávia foi convidada para outros projetos. Um deles envolvendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para documentar parte do mapeamento do patrimônio imaterial de Alagoas, e outro para fazer o registro fotográfico e audiovisual da implantação dos programas de compensação das comunidades indígenas e quilombolas, afetadas pela duplicação da BR-101.
Entre 2014 e 2019, atuou como instrutora de audiovisual no Ateliê Sesc de Cinema, onde pôde participar de diferentes etapas na produção de documentários. Para ela, a arte tem muito significado. “Sinto-me confortável fazendo arte. É algo que me alimenta profundamente e, por meio dela, acho que consigo me expressar um pouco melhor. Para mim, a arte é alimento e doação”, pondera Correia.
Obras do Artista