Com a humildade e o apreço pela arte vindos de berço, o talentoso arquiteto Lúcio Moura não se define como artista, e sim como um apreciador da arte.
Nascido e criado em Maceió, Lúcio conviveu com esse mundo desde cedo, através da sua maior inspiração: sa mãe, Anamália Moura. Ele conta que ela é uma apreciadora da arte desde sempre e que busca ter em casa uma peça de cada renomado artista alagoano.
Desde cedo, essa inspiração não poderia resultar em algo diferente no arquiteto, designer, criador e criativo Lúcio Moura. Ele começou a faculdade de Arquitetura aos 17 anos e, em menos de dois anos de curso, conquistou a oportunidade de participar de um grande projeto. Foi assim que sua carreira com seu colega Henrique Gomes deslanchou.
No entanto, não foi só na Arquitetura que sua carreira ganhou destaque. Aos 18 anos, Lúcio fez sua primeira escultura. “Pegamos uma anilha que se usa em encanamento, a quebramos inteira de um lado e de outro, e fizemos uma coluna principal para a estrutura do projeto. Aquela foi a nossa primeira escultura, e era funcional. Precisávamos da sustentação”.
Mesmo com todo esse dom, ele não se considera um artista. Pode-se dizer que Lúcio prioriza a arte em tudo. Para ele, é ela quem dá vida, movimento, luz e valor a tudo.
Criativo enquanto fala, Moura tem várias ideias. A escultura criada por ele no Hospital Veredas surgiu através das lembranças de infância que tem. “Existe um povoado que se chama Porongaba, perto da cidade de Maribondo (AL). O início da minha família é de lá. Porongaba é uma árvore e a minha referência”, afirma Moura.
Para ele, todo projeto, escultura e ideia tem sentimento, significado e autoria. Como o caso da Porongaba, que se tornou uma homenagem através dessas memórias, mas tem a função que para aquilo foi solicitada: cobrir as guaritas do estacionamento.
Obras do artista